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por Mariana, em 20.04.12

Hoje o mar estava indubitavelmente belo

As ondas, a areia, a espuma

O choque dos corpos

O som do silêncio das ondas a bater em rocha nenhuma

 

E chamou-me.

Como nunca ninguém o fez.

Chamasses me tu como ele me chamou

E estariamos agora lá os três.

 

Ouves, amor?

Ouves o que ele só a mim me diz?

Consegues desvendar a mensagem

Que por ser segredo não me deixa ser feliz?

 

Ás vezes tapo os ouvidos

Cansada...

Só para descobrir que pior que ele

É mesmo o nada.

 

Talvez um dia, quando o ouvir

Eu consiga entender por fim

Esta imensidão de tudo e nada

Que chaga a não caber em mim. 

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