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Keep the dream alive!
Quero um romance como o dos filmes de adolescentes. Quero embater contra o rapaz mais giro da escola e deixar cair todos os livros que trago na mão. Quero que ele mos apanhe. Quero que ele repare em como os meus olhos ficam verdes com a luz do sol e me ache a rapariga mais bonita. Quero que ele enfrente os olhares de gozo de todos na escola quando sair comigo da escola e me leve a ver o mar. Quero que me beije e diga que que sou muito especial para mim. Quero que a rapariga mais popular tenha ciúmes de mim e mo tente roubar. Quero ir para casa chorar porque pelo menos por um momento tive um conto de fadas. Quero que ele se lembre que gosta muito de mim e me convide para ir ao baile com ele. Quero que ele me beije enquanto dançamos muito agarrados. E depois, quero ser feliz para sempre.
Ou então não. Prefiro um romance daqueles iguais aos filmes independentes. Prefiro que seja um rapaz estranho que, quando eu deixar cair os livros que trago na mão, não se limite a apanhá-los mas que os reconheça e fale sobre eles comigo durante imenso tempo. Quero que ele repare como adoro ler e me ache a rapariga mais inteligente. Não seremos reconhecidos por ninguém, porque nenhum de nós é popular, quando ele me der a mão e me levar À biblioteca e me mostrar o seu livro preferido. Quero que tome a iniciativa mais louca de sempre e me beije ao som de uma música dos anos setenta para passado um pouco ficar vermelho como a camisola que tem vestida. Quero que nada se intrometa entre nós e que passemos os dias a ler, ver filmes, a escrever cartas um ao outro e a planear futuras viagens com o dinheiro que nunca teremos. E no dia do baile, quero que ele me leve para a meio, nos esgueirarmos e irmos à praia ver o mar, sem ninguém nos ver, e observarmos as ondas a enrolarem-se na areia umas atrás das outras, sucessivamente. Ah, e depois pode ser igual: quero ser feliz para sempre.
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